Conhecimento e Redes de Relacionamento na Internacionalização: um estudo de caso na empresa Brazilian Kimberlite Clay
Palabras clave:
Internacionalização, Modelo Uppsala, Teoria de NetworksResumen
De modo geral, as empresas brasileiras tiveram um processo de internacionalização tardio. A abertura das fronteiras do país aumentou o interesse de algumas empresas brasileiras em desenvolver operações internacionais para fugir da competição interna. Neste cenário, o objetivo desta pesquisa é descrever o processo de internacionalização de uma empresa brasileira e, com base nas Teorias Comportamentais, a da Escola da Uppsala e a Teoria de Networks, responder se o desenvolvimento de conhecimento e de redes de relacionamento são eficazes para o sucesso na internacionalização. Optou-se por um estudo de caso único com a empresa BKC, pois: (i) é uma empresa da indústria de higiene pessoal, com um produto raro e inovador; (ii) ela tentou internacionalizar-se sozinha anteriormente, e precisou buscar auxílio de instituições para se capacitar e crescer organizada; e (iii) seu processo de internacionalização foi auxiliado por instituições brasileiras, ligadas à Apex-Brasil e à ABIHPEC. Constatou-se que a internacionalização ocorreu de forma gradual, conforme o modelo de Uppsala. As parcerias também se mostraram importantes, destacando-se as Câmaras de Comércio, a ABIHPEC e o PEIEX, pela familiarização aos costumes e com a cultura local. No entanto, aspectos da teoria relacionados à distância psíquica, pouco explicam a escolha dos países de destino pela empresa. Sua definição aconteceu conforme as oportunidades que surgiam em decorrência dos relacionamentos criados, durante as feiras internacionais, e não de acordo com a proximidade cultural e psicológica.
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